22 junho 2020

SÓ MESMO AQUELES GAJOS...

O ex-ministro António Pires de Lima tem uma popularidade no jornal Observador que bem pode ser comparada à de Lili Caneças na revista Caras. Só que, enquanto a Lili aparece em todas as festas, o António aparece a ser convidado para quase todos os cargos. (É uma chatice que a inteligência artificial que compila todas estas notícias ainda não tenha desenvolvido o sentido de ironia para se aperceber do efeito ridículo da reunião delas na mesma página numa mesma busca...) Pois, apesar da falta de argúcia do António (visto que a "obscenidade política" do governo PS durou quatro anos), no Observador ele são as notícias de "Pires de Lima na administração da Parfois", "(também) num fundo privado", no "Bank of America"... até ao descaramento de ontem de o vermos a contar "a saga do Banco de Fomento" (abaixo). Que é uma saga muito interessante, mas isso só certamente se a saga for contada por outras pessoas que não apenas partes interessadas, como é o caso do próprio Pires de Lima. Como seria de esperar, a sua história não aflorou sequer estas suas promessas mais abaixo de Outubro de 2014 e de Janeiro de 2015, de que a abertura do referido banco estava prestes a acontecer. O que ele poderia ter explicado - e não explicou - eram as razões porque não foi assim quando dispôs de mais de dois anos para o fazer. Ou queres ver que estas promessas também foram feitas com aquela mesma vocação que o pôs, a Pires de Lima, a elogiar enfaticamente a qualidade do calçado português enquanto usava sapatos estrangeiros?... A sério: o mundo da comunicação social encontra-se escancarado aos aldrabões com a conivência de quem o controla.

3 comentários:

  1. ............., da última vez que nos falámos, quando lhe escrevi que «não dava para ser o gajo anónimo que mandava as piadas para o palco lá do segundo balcão», esqueci-me de acrescentar que aquele outro anónimo ao menos pagava bilhete, o mais "baratinho", mas pagava-o, o que não acontece consigo. Também por esse critério, e porque, como lhe expliquei dessa última vez, tem vários outros meios para o fazer, a(s) sua(s) opiniões não merecem ser publicitadas aqui.

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  2. Caro A. Teixeira,
    Essas referencias a conversas anteriores necessitam de um link. Assim e dificil seguir o fio a meada.

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  3. Caro Lowlander

    Não precisa de as seguir, a esta conversa, já que ela começa truncada.

    Estas conversas são, por assim dizer, em "tête à tête". E, por acaso, aquela a que faço referência - a única que mantive com este interlocutor anónimo que assim deseja permanecer - teve lugar há apenas quatro dias, a propósito das propostas do Chicão, que ele comentou falando de um assunto completamente diferente, já não me lembro qual foi. Hoje tornou a fazer a mesma coisa e, como lhe havia prometido, o comentário não foi publicado.

    Estas conversas ocorrem aqui nesta caixa porque uma das partes insiste em não satisfazer o requisito proposto pela outra que, por acaso, sou eu e é aquela parte que administra o blogue. Mas o meu interlocutor também já escreveu aqui que não se importa. O que ele faz mesmo questão é de me transmitir a sua opinião sobre um outro assunto qualquer, paralelo ao tema publicado.

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