20 junho 2020

E QUE TAL CRIAR O MOVIMENTO «ESTOU-ME A CAGAR PARA A GRETA»?

Se a moda está em invocar movimentos, na linha do «BLACK LIVES MATTER» acima, que tal apelar à criação de um novo, o «ESTOU-ME A CAGAR PARA A GRETA»? Ou então, para se internacionalizar: «I DON'T GIVE A SHIT ABOUT GRETA» A Greta Thunberg começou por ser climatologista, tornou-se virologista quando, por causa da covid-19, ninguém já prestava atenção aos problemas do clima e agora tornou-se socióloga e pronuncia-se sobre a questão das relações raciais, porque à questão do vírus, se sobrepôs a das tensões raciais. E, pela dinâmica, ainda vamos ouvi-la a falar sobre história e estatuária, por causa das estátuas de confederados que, em consequência daquelas tensões, se estão a derrubar na América... Ironias à parte: não há pachorra! É completamente ridículo este levar ao colo da moça sueca, e, reconheça-se, não precisava de o ser tanto se os órgãos de comunicação social prestassem verdadeira atenção ao que os seus leitores lhes estão a dizer: no caso do site do Youtube onde o jornal The Guardian publicou o vídeo acima, por exemplo, as desaprovações ao vídeo superavam as aprovações numa proporção de três para um, e o conteúdo dos comentários apresentava um padrão idêntico, senão mesmo ainda mais hostil para com a moça (adenda: os comentários vieram a ser posteriormente desactivados, imagine-se lá porquê...). É o que me parece a expressão mais límpida do que representa uma pateada à Greta, só que recorrendo às modernas tecnologias. Só não consigo identificar é quem é que insiste em promover Greta Thunberg e, sobretudo, porque é que insiste. Mas não é nitidamente por causa do prestígio e/ou da popularidade dela.

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