09 junho 2020

CONSIDERAÇÕES ESPECULATIVAS A RESPEITO DE UM CÃO SEM MANEIRAS

Este episódio ocorreu já há mais de dois anos e meio. A meio de uma entrevista a Emmanuel Macron, o cão - que, para o caso, tanto pode ser verdadeiramente dele quanto um adereço que convém para imagem pública que um presidente tenha - desestabilizou completamente o ambiente pondo-se a mijar desavergonhadamente na lareira enquanto os jornalistas colocavam questões ao presidente francês. Este último, perante a risada geral, ironiza com a situação - «perturbaram completamente o meu cão, bravo!» - para depois assumir a posse do cão e a responsabilidade pelos seus actos, pedindo desculpa. Contudo, se agora recuperei a cena, foi para a imaginar se protagonizada por Donald Trump. Primeiro, não tinha havido comentário irónico; a ironia é algo que o presidente americano, de tão estúpido, nem sequer sabe que existe. E depois: ou ele não era dono do cão, ou a culpa fora do cão, ou o cão nem tinha mijado na lareira, ou nem sequer tinha existido cão algum, tratara-se de fake news dos entrevistadores...

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