15 junho 2020

...AO LARGO DE LOULÉ

Ao(s) autor(es) da notícia publicada no Público escapou-lhe(s) a importância do que escrevera(m), que não tem nada a ver com embarcações ou migrantes ou a nacionalidade deles, antes com a convulsão geológica que colocou Loulé mesmo à beira-mar. Consultado um mapa, constata-se que a novidade ainda não se espalhara e que a cidade algarvia ainda aparece assinalada lá bem para o interior algarvio. Ainda se foi verificar se se tratara de mais daqueles episódios do "Maria vai com as outras...", a transcrição acrítica de um erro do comunicado oficial original: mas não, como se pode verificar abaixo, no original fala-se em Vale de Lobo. A transposição de Loulé para a borda de água terá sido mesmo um momento de inspiração (sonolenta? Eram 07H40 da manhã...) do(s) redactor(es) do Público. Agora mais a sério: se é para transcrever com criatividades disparatadas os comunicados das autoridades, o que é que os jornais esperam como reacção de quem os lê?
Adenda: posteriormente a notícia veio a ser assinada: Inês Chaíça e Idálio Revez. A vantagem (teórica) de se trabalhar em dupla é evitar os erros. Comprovadamente, nem sempre duas cabeças pensarão melhor do que uma.

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