27 dezembro 2022

...O TRUQUE DE FINGIR QUE NÃO É NADA COM ELES...

Gostaria de lembrar que, nesta história da indemnização concedida à actual secretária de Estado do Tesouro, o expediente adoptado pelos dois ministros (Medina e Santos) não é novo: já em Abril deste ano a ministra dos Assuntos Parlamentares havia utilizado precisamente o mesmo truque para deflectir o escândalo dos refugiados ucranianos que estavam a ser acolhidos por russos em Setúbal. Os assessores são os mesmos e o spin também... Só que em vez da TAP, o destinatário para as perguntas (a respeito das responsabilidades de que Ana Catarina Mendes se queria descartar) era o Comissariado para as Migrações... O expediente é, não só primário, como transparente da intenção de procurar transferir a culpa para outros... Mas parece vingar no ecossistema especial em que se transformou o governo de António Costa. Tal como Fernando Medina e Pedro Nuno Santos, também Ana Catarina Mendes (os três da foto acima) sabe como medrar naquele ambiente malsão em que a regra é evitar assumir responsabilidades políticas (à imagem do que faz o primeiro ministro). Em contrapartida, Marta Temido, que se esqueceu de fazer uma cena perguntando a Graça Freitas e à Direcção Geral de Saúde porque é que as urgências de ginecologia dos hospitais fechavam, essa já abandonou o governo...

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