Depois de ter visto a notícia inicialmente publicada na imprensa portuguesa (acima, o exemplo da revista Visão) ainda antes do arranque do Mundial (a 13 de Novembro), confesso que deixei passar umas robustas três semanas para ver se haveria algum órgão de comunicação social que pegasse com mais profundidade neste tema, periférico mas engraçado de ridículo, da contratação de apoiantes espontâneos para dar colorido àquele espectáculo. Mas não.
Só hoje me recordei do meu esquecimento quando li um outro artigo, este da CNN Portugal, que aborda indirectamente o mesmo tema, quando relembra palavras do seleccionador iraniano Carlos Queiroz, que antecipava em 2014, que quem iria aos estádios passariam a ser figurantes de um espectáculo maior, tele-difundido, e que por isso passariam a ser pagos, em vez de estarem a pagar bilhetes. Comprova-se que sim, mas, para mim, o crédito de descobrir isso não é de Queiroz.
Três anos antes, em Maio de 2011 e por ocasião da campanha eleitoral para as legislativas desse ano, fui recuperar esta reportagem televisiva que acompanhou um comício do partido socialista em Évora, onde já podemos encontrar nos militantes socialistas daquela altura tudo o que se crítica aos apoiantes das selecções actuais no Qatar: a exuberância dos entusiasmos, a profusão de bandeiras e adereços,... e, sobretudo, o facto de se tratar de imigrantes, especialmente indianos.
...podia ter havido um jornalista que se tivesse lembrado desse episódio...
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