23 dezembro 2022

O ÚLTIMO A SAIR QUE APAGUE A LUZ

Há precisamente quarenta anos o actual presidente da República aparecia enredado numa daquelas situações políticas que ele tinha a reputação de adorar congeminar... para os outros. Como se pode ler acima, Marcelo tinha-se demitido do cargo de ministro para os Assuntos Parlamentares no princípio daquele mês de Dezembro de 1982, mas o primeiro-ministro Francisco Balsemão embrulhara a sua saída do cargo numa teia de formalismos burocráticos, que haviam feito que Marcelo tivesse perdido o impacto do seu gesto, quando o governo de que se demitira se demitiu colectivamente por sua vez passado pouco mais do que uma semana. E a situação é noticiada com uma certa nota de divertimento. Se há coisa que não passou desde há quarenta anos é que se nota um certo gozo colectivo quando é Marcelo a ser vítima das partidas políticas que tanto gosta de pregar aos outros.

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