Depois das suas colegas do Trabalho, com a provedora da Santa Casa, e da Administração Interna com o director da PSP, agora parece ter calhado a vez à ministra da Juventude (acima) a oportunidade de exonerar à bruta um presidente de um organismo qualquer dependente do seu ministério. O mais estranho é que se sabe (e se aceita) que, quando da mudança de governos, estas substituições são costumeiras. Só que, porque podem ser importantes, estas substituições não são urgentes, e por isso costumam-se fazer com discrição e tempo. O que me parece que não está a acontecer de todo desta vez: o governo ainda não completou mês e meio em funções. Os actuais detentores dos ditos «tachos» são, não só publicamente enxovalhados - aquela de obrigar a provedora demitida a permanecer em funções é de quadro de honra... da incompetência - como parece estar a haver uma premência em substitui-los como se não houvesse amanhã. Será que não há amanhã mesmo e os do governo já decidiram ir para eleições à primeira oportunidade que possam aproveitar? É que não vejo outra explicação para tantas tropelias, quando o governo, através da actuação da ministra do Trabalho, está a ser assado em lume lento com as declarações da provedora demitida...
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