(Republicação)
É muita conhecida esta última fotografia de Robert Capa, tirada ao princípio da tarde de 25 de Maio de 1954, num pequeno troço de estrada de cerca de 20 km que separa Nam Dinh de Thái Bình no delta do Rio Vermelho, no Norte do Vietname. A coluna militar francesa onde seguia Robert Capa fez uma pausa, ele apeou-se e saiu da estrada para tirar umas fotografias, tirou algumas e… pisou uma mina cuja explosão o matou. Tinha 40 anos.
Muito menos conhecida que a outra, mas muito mais simbólica, é esta fotografia abaixo, tirada anteriormente, durante essa última deambulação de Capa. A coluna militar motorizada na estrada, em contraste com o camponês que trabalha com o seu búfalo no arrozal, é, apesar das aparências, uma coluna de um exército derrotado: menos de três semanas antes, a 7 de Maio, as unidades de elite francesas tinham-se rendido em Dien Bien Phu...
Muito menos conhecida que a outra, mas muito mais simbólica, é esta fotografia abaixo, tirada anteriormente, durante essa última deambulação de Capa. A coluna militar motorizada na estrada, em contraste com o camponês que trabalha com o seu búfalo no arrozal, é, apesar das aparências, uma coluna de um exército derrotado: menos de três semanas antes, a 7 de Maio, as unidades de elite francesas tinham-se rendido em Dien Bien Phu...
Sempre a aprender...não sabia que
ResponderEliminarRobert Capa tinha morrido devido
a ter pisado uma mina AP
Creio que faz parte da sua mística pessoal e da sua obra esta forma como Robert Capa morreu - em serviço. Aliás, é o que se arrisca a acontecer a quem acompanha qualquer guerra na linha da frente...
ResponderEliminarPor exemplo, depois de Capa, e ainda no Vietname, aconteceu o mesmo à fotógrafa norte-americana Dickey Chapelle (1919-1965), cuja fotografia da morte se veio a tornar famosa (http://www.flickriver.com/photos/7273136@N06/4582195513/).
O autor dessa fotografia foi outro fotógrafo famoso, o francês Henry Huet (1927-1971), que também veio a morrer no Vietname.
O que me surpreende, pela ignorância, foram alguns comentários a propósito das mortes recentes daqueles dois jornalistas na Síria. Aquilo pode tornar-se muito perigoso, não é só anunciar "Sirenes em Bagdade"!...