A notícia é de 31 de Maio de 1984. E serve para espevitar aqueles que agora se atrevam a condoer com Marcelo e com a insistência das perguntas que insistentemente lhe colocaram a respeito dos esclarecimentos sobre o episódio das gémeas vindas do Brasil, das cunhas que o filho meteu por elas e da sua associação com tudo aquilo. A que ele, sempre disponível para falar acerca de tudo, não respondeu directamente, nem sequer plantou respostas por detrás, como por vezes costuma fazer. Para aqueles que têm falta de memória, há que lembrar os que preferiam "interpelar frontalmente e com todas as letras», para agora vermos aplicado o mesmo princípio à presidência da República, mormente ao seu próprio titular, Marcelo Rebelo de Sousa. Aquilo que lhe temos ouvido é escasso e, para recuperar a expressão de há quarenta anos, está repleto de «falhas, omissões e erros» a que ele não tem dado explicações. Nesta versão que ele pôs a correr, o seu filho conseguiu mobilizar todo um circuito de cunhas com o seu total desconhecimento e mesmo à sua revelia. Deixo uma pergunta matreira, à Marcelo: um presidente pode ser assim tão impotente a controlar os desmandos dos seus familiares?...
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