13 outubro 2016

GOSTEI DA IDEIA. MENOS DO PREMIADO

Pelo menos, ao saber-se que a distinção veio a recair em Bob Dylan, agora percebe-se a razão para a controvérsia que terá levado a que o anúncio do Prémio Nobel da Literatura tivesse sido adiado. Foi uma decisão arrojada. Não sei se foi uma decisão assisada. Reconheça-se que não tenho memória de um outro galardoado na mesma categoria que, nos últimos cinquenta anos, tenha sido tão idolatrado pelos seus fãs como o vencedor deste ano*. (Refira-se que a fotografia acima é de Barry Feinstein e também tem 50 anos). Quanto à avaliação poética do que Robert Zimmermann terá escrito, não me considero habilitado para a fazer ao nível de saber se a sua obra será nobelitável ou não; mas, ainda a esse respeito, gostei do precedente e confesso-me admirador de um outro artista que, a partir de agora, considero passível de também vir a ser galardoado por uma das academias de Estocolmo: Hugh Laurie. Talvez com o Prémio Nobel da Medicina como dr. House...

* A quem tenha pensado em Jean-Paul Sartre esclareça-se que o seu prémio (recusado) data de 1964.

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