Por um lado é má a substância da notícia, a do antigo primeiro-ministro a dispor-se a entrar numa guerra de palavras com o futuro presidente da Caixa Geral de Depósitos, quiçá querendo potenciar a antipatia gerada pelo ordenado elevado do seu adversário, mas arriscando-se a uma surpresa desagradável, na eventualidade de ter que cobrar a sua reputação: quantos meterão a mão no fogo confiantes de que é Passos Coelho que está a dizer a verdade?...
Por outro lado, a notícia pode ainda tornar-se pior ao ver-se a forma de como é noticiada. A jornalista consegue repetir por duas vezes o mesmo erro em dois parágrafos consecutivos, escrevendo priveligiada. Não só mostra não fazer a mínima ideia de como se escreve a palavra que lhe está na raiz - privilégio - como fica a especulação que o jornal onde trabalha está a esmagar os seus custos de tal forma, que já nem há dinheiro para instalar um banal corrector ortográfico...
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