Isto que Os Truques da Imprensa Portuguesa escreveram não deve ser verdade. A SIC Notícias deve estar a preparar-se para publicar um desmentido. Eu bem sei que havia uma tradição naquela estação de interromper o orador se a conversa estivesse a chatear, mas pensava funcionar ao contrário do processo que Os Truques acima denunciam: o orador chato está no estúdio e o que interessa está no exterior. Ora ontem terá sido ao contrário: cortaram o pio a quem estava a falar no exterior para o darem a quem estava no estúdio. Disso, a SIC Notícias também tem tradição, mas não durante: só depois. São famosas as inteligentes condensações Reader's Digest finais dos discursos solenes feitas por Ricardo Costa em atenção dos telespectadores atentos mas analfabetos ou deficientes: de audição ou débeis mentais (por não compreenderem o que acabaram de ouvir). Porém, a confirmar-se aquilo que Os Truques acusam, a SIC Notícias e José Gomes Ferreira estarão a romper as prioridades que no jornalismo se costuma dar às fontes originais das notícias, substituindo-as pelo comentário ainda antes de se procurar adquirir toda a informação primária que for possível - neste caso concreto, que Mário Centeno terminasse a sua conferência de imprensa. Ou não foi isso, ou foi mesmo isso, ou então é José Gomes Ferreira que está a levar aquela gaffe dos holandeses (abaixo) de há uns meses atrás de ser ele o ministro das finanças muito a sério...
Ser ministro das Finanças para José Gomes Ferreira deve ser pouco. Para compensar devidamente a sua megalomania só o cargo de primeiro-ministro.
ResponderEliminarPor isso é que ele escreveu aquele livro, O Meu Governo, e entretanto deve estar a preparar uma edição revista e aumentada a que dará o título de O Meu Colégio de Comissários...
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