«O fracasso das antigamente chamadas teorias matemáticas da guerra resulta precisamente da insuficiente atenção prestada ao elemento moral, que introduz factores de indeterminação que aumentam o risco.»
Quando me propus publicar nestes últimos dias um par de postes (1) (2) sobre o período da Restauração francesa não estava a contar com um afluxo súbito de novos leitores acompanhados de comentários complementares de ciência política, ironizando com a imagem de uma direita conservadora, ainda por cima reclamando-se do absolutismo, a utilizar-se dos instrumentos políticos de um sistema representativo, emanado dos princípios de representação popular que essa direita dizia combater. Há tópicos que se publicam, esquecendo destinatários, só para gratificação e um ou outro leitor ocasional, que isto da Restauração francesa não interessa nem ao menino jesus. Afinal, num blogue não somos menos do que num jornal, onde também se publica alguma coisa que não será bem para ser lida, mas apenas para que conste que também por ali há preocupações intelectuais...
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