25 julho 2020

A REPETIÇÃO MAIS DO QUE DISPARATADA DA METÁFORA DA BAZUCA

É patente o quanto é ridículo a repetição encadeada e acrítica por toda a comunicação social da expressão da bazuca a pretexto dos fundos europeus. É uma expressão que apenas faz sentido quando empregue de uma forma metafórica. E, por ser metafórica (as bazucas não distribuem dinheiro e o dinheiro não se distribui à bazucada...), mandaria o bom gosto que o uso da expressão fosse pontual, em jeito de alusão. Que houvesse alguns que dessem mostras de um gosto independente e se dissociassem do modismo. Mas não. Supimpamente estúpida e supimpamente estúpidos, a bazuca até já foi importada para as notícias da disputa do espólio.

2 comentários:

  1. Desculpe mas não creio que se trate dessas bazoocas, mas sim daquelas pastilhas com um risco no meio para ser fácil o fazer metade para ti, metade para mim.

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  2. Não tem por que pedir desculpa, que a sua explicação bem pode ser a legítima e a que estava na ideia de quem produziu a metáfora original.

    O único problema que, nesse caso, se pode colocar é que, para além de mim, houve muito mais gente que, ao propgandeá-la, não parece ter percebido a metáfora e a analogia - a propósito, qual é?

    Assim, e só para ir buscar um exemplo de mais alguém que, como eu, não percebeu a metáfora e baralhou "bazucas", não vejo sentido que Rui Moreira, na notícia deste poste, apele para que uma pastilha elástica não caia nas mãos dos "suspeitos do costume"...

    Voltando ao queria dizer com o meu poste: consista a bazuca no que consistir, a metáfora é estúpida.

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