23 de Julho de 1970. Num canto discreto, uma daquelas notícias que os leitores inteligentes daquela época haviam aprendido por experiência própria a decifrar: Salazar estava a morrer. Depois de ter desaparecido completamente do noticiário por mais de um ano, só podia ser esse o verdadeiro significado desta nova série de notícias sobre o seu «estado de saúde» «estacionário» e das «ligeiras melhoras ontem registadas». Com toda esta evolução clínica "favorável", António de Oliveira Salazar viria a morrer quatro dias depois.
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