O acontecimento explica-se pela leitura da notícia. O ministério dos Negócios Estrangeiros português instara as representações diplomáticas da União Soviética, Polónia e Alemanha Oriental a reduzir os seus efectivos acreditados na capital portuguesa, considerando a desproporção de funcionários existentes nas respectivas capitais: os soviéticos possuíam em Lisboa o sêxtuplo dos funcionários diplomáticos portugueses a trabalhar em Moscovo; os polacos e os alemães de Leste, tinham só mais do dobro. Imperava uma cortesia hipócrita, de quando em vez desmascarada, já que o nível das relações económicas, comerciais, culturais e outras entre Portugal e qualquer daqueles países não justificava os batalhões de efectivos estacionados ao redor das suas embaixadas nas capitais da Europa ocidental. No PCP é que não se apreciava particularmente estas operações.
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