2ª Feira, 18 de Março de 2002. O país acorda com os resultados das eleições legislativas que se haviam acabado de disputar, com uma maioria de direita e com José Manuel Durão Barroso em vias de ser convidado para o cargo de primeiro-ministro. Para mim, foi o momento em que se comprovou que a meritocracia, também na política, não existia. Seis anos antes, Jorge Sampaio tornara-se presidente da República porque era-o-outro-que-não-o-Cavaco; agora era Durão Barroso que se tornava primeiro-ministro porque era o presidente do PSD que calhava estar no cargo naquela altura. Para ocupar qualquer dos cargos é muito mais preciso ter-se sorte do que mérito.
Sem comentários:
Enviar um comentário