Já de há muito se percebeu que, pelo protocolo das redes sociais, se deve perder o pudor de recorrer ao auto-elogio, já que episódios de elogios a outros são fenómenos muito raros. É isso que eu faço neste dia em que conheço a notícia que, finalmente, a famosa Colecção Berardo no CCB mudou de nome, como eu andava a pugnar desde, pelo menos, Outubro de 2016. Nessa altura, o aldrabão do Berardo ainda tentava deflectir as críticas (...as dívidas) prometendo mais museus! E, mais de dois anos e meio passados, em Maio de 2019, ainda eu me queixava que o grande B estilizado (de Berardo), que acima vemos a ser removido da fachada com verdete do CCB, ainda figurava, escarninho, dependurado no mesmo local de sempre, impune à constatação que o titular da colecção devia mil milhões de euros à banca portuguesa e que nunca os iria pagar. Impunha-se recordar evidências sobre o mecenato para contraste: por exemplo, Calouste Gulbenkian não criara a sua Fundação com dinheiro fiado... Hoje é um dia mais salubre para a sociedade portuguesa, e aquele verdete que acima se vê, que se acumulara na parede por detrás do cartaz nestes últimos anos, irá desaparecer quando exposto ao Sol...
Sem comentários:
Enviar um comentário