Em vez de 007, Marcelo é o nosso agente não secreto. Isto continua assim e Portugal arrisca-se a ter um presidente mundialmente mais conhecido do que o foi Salazar. Mas não pelas mesmas razões. Entre o mundo muito restrito da centena e meia de chefes de Estado e de governo das quase duzentas nações de todo o Mundo, estará a espalhar-se a reputação abrasiva de Marcelo, um terror pela sua hiperactividade. Desde o Papa até à última vítima, Hollande (acima), ele não deixará ninguém indiferente. Júlio Magalhães ou Maria Flor Pedroso, por causa das suas traumáticas experiências, estarão em vias de ser convidados para consultores da ONU e dos países que Marcelo ameaça futuramente visitar, para os ajudar quanto ao tema que preocupa os líderes mundiais: Pode-se sobreviver a uma visita do inesgotável presidente português? Ou o anfitrião arranja uma conveniente gastroenterite diplomática ou, alternativamente, ocorre um lapso de agenda que faça com que ele parta de visita a um (ou seja: se refugie num) terceiro país quando da passagem de Marcelo pelo seu próprio país. Tenho pena de David Cameron: não por causa do dilema do Brexit (que foi ele próprio que criou!), mas do outro grande problema que o preocupará imediatamente a seguir: seja qual for o resultado do referendo, não há de tardar muito que Marcelo vá lá fazer-lhe uma visita!
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