O meu fartum é diferente de outros, não vem da irritação dos socialistas, ora no poder, em terem toda uma redacção da RTP a manifestar-se-lhes hostil - ou pensam que é o José Rodrigues dos Santos que consegue montar estes gráficos e estas peças todas sozinho?... O fartum não vem desta comparação entre os números da OCDE com os do governo que se impôs em certas redacções de ontem, mas de uma outra manipulação, mais insidiosa e feita por omissão, tão omissa quanto a coluna que era obrigatória lá estar para ser discutida e não está, a dos indicadores originalmente previstos para 2016 pelo Memorando de Entendimento firmado em Maio de 2011 entre Portugal e a tróica, a vida de rosas que nos aguardava depois de fazermos como nos diziam para fazer, após o tal período difícil do ajustamento. A Economia estaria a crescer a 3,0%, o Desemprego estaria abaixo dos 9,0% e o Défice seria de... 0,5%. É isso que é não só importante, como o que continua a valer a pena avaliar, pois, obviamente e comparando-os com o que José Rodrigues dos Santos estará para ali a falar (nem precisamos de o ouvir...), naquela perspectiva redentora, o tal de ajustamento e os sacrifícios acoplados por que todos passámos não serviram para porra nenhuma, pois não?...
Entendamo-nos: a responsabilidade de sair da situação continua a ser exclusivamente nossa, tão nossa quanto a origem daquele famoso ditado popular, aqui aplicado a quem quer guerrear com previsões económicas: já demos para esse peditório...
Entendamo-nos: a responsabilidade de sair da situação continua a ser exclusivamente nossa, tão nossa quanto a origem daquele famoso ditado popular, aqui aplicado a quem quer guerrear com previsões económicas: já demos para esse peditório...
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