O que eu considero mais significativo no desenvolvimento da notícia é o que se pode ler no seu último parágrafo:
O secretário de Estado declarou (...) ao Diário de Notícias que não pretendia prescindir desta verba que lhe tinha sido concedida pelo primeiro-ministro, António Costa.
Pelos vistos, de então para cá, alguém o terá induzido a mudar de opinião. É sempre salutar recordar que os padrões de moralidade de um elenco governativo não dependem apenas das consciências individuais de cada um dos membros que o compõem. Por vezes demais elas não registam qualquer ressonância do que de fora se pensa sobre os gestos censuráveis dos visados. Daí a necessidade de que exista uma certa ajuda. Em contraste, acrescente-se que o que dependerá sempre da consciência individual de cada governante é a sua presença no governo - pode parecer um truísmo, mas convém lembrar neste caso que, se considerar que a injustiça é demasiada, o senhor secretário de Estado do Ambiente vai sempre a tempo de se demitir...
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