Em 1955 o célebre fotógrafo francês Henry Cartier-Bresson veio fotografar esta cena a Portugal, à praia da Nazaré. Mais do que a azáfama na praia, complementada pela dos remadores mais ao longe, a fotografia acaba por ser dominada pela proeminência silenciosa de dois odres ao centro da imagem, cheios, falta saber de quê. O formato animalesco de ambos, para além de explicar a origem verdadeiramente artesanal dos ditos, excederá um pouco a rusticidade admissível para estas captações intelectuais de momentos significativos de fainas primevas. Por exemplo, ninguém gosta de vídeos, muito menos da banda sonora de uma matança do porco...
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