06 junho 2016

AINDA (E SEMPRE) O DIA D


Precisamente 72 anos depois dos acontecimentos acima evocados no filme O Resgate do Soldado Ryan e quase 18 anos depois da sua estreia, reconheça-se que filmar cenas de guerra nunca mais foi o mesmo depois destas imagens que procuravam recrear o que acontecera em 6 de Junho de 1944 numa praia da Normandia que, para efeitos operacionais, fora baptizada com o nome de Omaha Beach. Toda aquela sensação que, especialmente os britânicos, haviam sintetizado na sigla PBI (Poor Bloody Infantry) e que designava as agruras de uma progressão em combate de um soldado dessa arma quando submetido a um devastador poder de fogo do inimigo, universalizou-se através daquelas imagens que davam uma perspectiva do observador como participante na acção (mas felizmente imune às suas consequências...), como que numa última recuperação das memórias de uma guerra de que a grande maioria dos seus veteranos estava prestes a desaparecer (em rigor, ainda haverá veteranos do Dia D, mas note-se que serão obrigatoriamente nonagenários).

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