P'ra não dizer que não falei das flores, assisti a algumas transmissões do congresso do PSD, e agora estou à espera do que é que, daqui para a frente, aquela que era a oposição à oposição fará, agora que passou a ser a oposição ao governo. Mas confesso que não me impressionei com tanta unanimidade complacente para com Montenegro. Montenegro tem aquela cara de quem é capaz de me começar a tratar por «meu amigo» dois minutos depois de me conhecer, e eu tanto detesto quem faz isso como quem tem a aparência de se dispor a fazer isso. Aquela coreografia de consagração já não impressiona ninguém, e a «bolha» dos actores políticos e seus dependentes (comentadores e jornalistas) só se presta àquelas cenas (concebidas para congressos onde o desfecho ainda estava em aberto) porque, convenço-me, não sabe o que fazer em alternativa para o entretenimento das pessoas que não estão a prestar atenção àquilo. Nem mesmo os próprios delegados (acima).
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