É quase impossível assistir a todas as vicissitudes que têm acompanhado o desempenho de Boris Johnson no seu cargo de primeiro-ministro britânico, sem nos lembrarmos do precedente de há 18 anos que foi protagonizado em Portugal por Pedro Santana Lopes. Num e noutro caso, havia broncas todas as semanas. Era (e é) uma animação noticiosa que não se traduzia em eficácia governativa.
E é dominado por essa associação óbvia que me pergunto qual terá sido a urgência de Luís Montenegro em convidar o mesmo Pedro Santana Lopes a regressar ao PSD. O homem é um dos embaraços maiores da história do partido e foi-se embora de sua livre vontade. Recebeu uns míseros 40 mil votos em todo o país, nas últimas eleições a que se apresentou. Será assim tão importante e tão urgente ir buscá-lo?
A ponto de Santana Lopes se armar em caro e soprar a notícia para os jornais?...
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