A história que podem ler acima do lado direito apareceu-me publicada na edição de Julho de 1972 da revista Selecções do Reader's Digest. E há cinquenta anos que a historieta, simples, me acompanha na riqueza do que pode ser a complementaridade de duas soluções alternativas para um mesmo problema. Há uma primeira solução de uma grande pedagogia e intelectualmente robusta... e depois há a outra. Lamento dizê-lo mas, quando mais evoluímos no século XXI e mais se apreciam as intervenções nas redes sociais, mais me recordo desta história, e quando mais vejo as interacções nessas mesmas redes sociais, mais se me reforça a convicção que o pobre Todd, que tinha apenas 15 anos em 1972, podia ter dispensado o seu entusiasmo inicial, e começado desde logo a fazer coelhinhos em barro. Entretanto, coelhinhos em barro tornou-se-me um código muito pessoal para expectativas pedagógicas demasiado elevadas.
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