Ainda 21 de Julho de 1982. O Diário de Lisboa recuperava e, essencialmente, traduzia e condensava uma notícia que o Washington Post publicara no princípio daquele mês. Na notícia dava-se conta de «uma doença misteriosa aparecida recentemente», que já causara «a morte de cerca de 200 pessoas» e que começara «a inquietar seriamente as autoridades (de saúde) americanas». Ainda não lhe fora atribuído «um nome» - esse só surgiria daí por uma semana: «Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS)», que veio a ser traduzido para português como «Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA)». Mas a questão da nomenclatura era o menos importante desta nova doença... Sobretudo, dado a forma de propagação e a selectividade daqueles que eram atingidos por ela, constituía um desafio às raízes da verdadeira solidariedade das sociedades...
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