03 abril 2022

DA «PROVOCAÇÃO» QUE CONSTITUIRIA A RECONDUÇÃO DE BRANDÃO RODRIGUES AO «ESCÂNDALO» QUE CONSTITUIRÁ A PERPETUAÇÃO DE MÁRIO NOGUEIRA

Comecemos por recordar que, em 2019, Mário Nogueira, havia garantido que só iria ficar mais três anos como sindicalista. É uma actividade que o tem projectado na comunicação social desde há 32 anos, já que foi no longínquo ano de 1990 a última vez que ele entrou numa sala de aulas para fazer o mesmo que os colegas que representa: terá sido na Escola Básica da Pedrulha, Coimbra, não garanto é que valha a pena ir lá perguntar por ele. E, por outro lado, recordemos o desplante como, recentemente, o mesmo Mário Nogueira considerou a eventual recondução de Tiago Brandão Rodrigues uma provocação. Brandão Rodrigues foi o 15º(!) ministro da Educação com que Nogueira se confrontou e, a comparar com os seus 32 anos de traquejo a emerdar qualquer reforma para o sector, o mandato do ministro durou apenas a bagatela de 6 anos e meio. Mas o que me leva a desconfiar que, como antecipava, Mário Nogueira se vai esquecer do que prometera em 2019 é esta animação que lhe vejo nestas notícias abaixo, «em Coimbra», «os sindicatos de professores continuam a ser contra o processo» (mas, quando é que alguma vez os sindicatos de professores foram a favor de algum processo? Este ou outro?...) A coincidência disto é da evocação mais uma vez de Coimbra, depois da história da tal Escola da Pedrulha onde Nogueira é efectivo, sem nunca lá ter trabalhado nestes últimos 30 anos. Desconfio que, ao contrário do fado, Coimbra não vai ter mais encanto na hora da despedida, porque Mário Nogueira é muito bem capaz de arranjar uma desculpa para não se despedir ainda desta vez...

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