11 novembro 2020

O CENTENÁRIO DA INAUGURAÇÃO DOS DOIS PRIMEIROS MONUMENTOS AO SOLDADO DESCONHECIDO

11 de Novembro de 1920. Em cerimónias solenes simultâneas em Paris (acima) e Londres (abaixo), a França e o Reino Unido inauguram os seus monumentos ao soldado desconhecido, precisamente dois anos depois da entrada em vigor do armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Outros países, entre os quais Portugal, virão a criar monumentos semelhantes. Um dos aspectos menos conhecidos do conflito foi, para além do número de mortos em combate, a significativa percentagem de entre eles que não puderam ser identificados. Assim, dos 1.350.000 soldados franceses que morreram, estima-se que haja 178.000 que não têm sepultura conhecida. Outra maneira de nos deparamos com a mesma questão é a regularidade com que se encontram e se desenterram cadáveres de soldados britânicos em regiões de França próximas das grandes batalhas da Primeira Guerra Mundial. Alguns deles conseguem agora ser identificados graças ao DNA e reenterrados em cerimónias em que a família está presente (1) (2).    

Sem comentários:

Enviar um comentário