30 de Novembro de 1990. O Diário de Lisboa, que tanta ajuda me tem dado a acompanhar o que se pensava precisamente na época das efemérides que aqui vou invocando, publica a sua última edição. Agradecido mas crítico até ao fim, não deixo de notar que nessa última edição o jornal inclui três páginas (2,3,4) repletas de depoimentos de mediáticos todos pesarosos na resposta à pergunta do que pensam do encerramento do jornal. Hipocrisias. A resposta prosaica é que o Diário de Lisboa não tinha leitores nem, sobretudo, mecenas que o sustentassem. E apetecia mesmo investigar quantos daqueles 35 depoentes é que compravam regularmente o jornal prestes a desaparecer. Isto de se proclamar que se gosta muito de algo prestes a desaparecer e não fazer o mínimo gesto para a preservar é o que há mais para aí...
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