Não faz mal que só tenha essa «vaga ideia» da localização do Laos. A 19 de Abril de 1964, há precisamente sessenta anos, havia lá ocorrido um golpe de Estado e, porque o leitor de então teria precisamente o mesmo problema de não saber onde é que aquilo ficava, o jornal recorrera ao expediente de publicar discretamente um mapa que ajudasse o leitor a perceber de que país se tratara. Não é que o Laos fosse muito importante em si. Não era em 1964 e continua a não ser em 2024. A ignorância do leitor era desculpável. A questão colateral é que o Laos fazia fronteira com o Vietname e, aí sim, havia um embrião de guerra em que os Estados Unidos se preparavam para se envolver, que seria o que tornava o assunto noticiosamente interessante. Agora, tanto o país como o resto da Indochina quase desapareceram do noticiário internacional, e desde que lhe façam a pergunta à queima-roupa, suponho que nem o Nuno Rogeiro sabe quem manda no Laos (uma ditadura comunista).
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