Depois de Richard Nixon, este outro poste é também dedicado a um outro escroque, de seu nome Nuno Ribeiro (acima), que foi notícia no princípio deste mês, quando foi sancionado com uma suspensão de 25 anos, por causa das acusações que sobre incidem de «tráfico, administração e posse de substâncias proibidas e métodos proibidos». A sanção é a mais elevada que pode ser aplicada administrativamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal e é independente de outras sanções que lhe possam vir a ser aplicadas num julgamento que virá a decorrer em Penafiel por aquelas mesmas acusações e mais outras, de que ele será um dos principais réus entre 26 acusados. Conhecendo-lhe a biografia, Nuno Ribeiro é um corrécio incorrigível quanto à prática da dopagem no ciclismo desde há 20 anos, quando ainda era atleta e o seu percurso na modalidade, desde aquela fase de ciclista até posteriormente à de treinador, está manchada de desqualificações, sempre por causa do uso de substâncias não autorizadas. É difícil ter-se pena dele por aquilo que lhe possa vir a acontecer em consequência desta sanção e das que o tribunal decidir aplicar-lhe. E contudo, mesmo um completo desqualificado como Nuno Ribeiro, parece precisar de ser apresentado aos leitores com um outro escroque ao lado, daqueles que as pessoas - pelo menos algumas... - gostam de detestar: Jorge Nuno Pinto da Costa, cuja aparição na foto acima, se justificará pelo facto de que a equipa treinada por Nuno Ribeiro e onde a prática da dopagem era endémica, ser o FC Porto. Fica a nota que os escroques não são apenas aqueles que nós adoramos detestar.
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