06 outubro 2022

UM CASO PSIQUIÁTRICO

O fenómeno dos trolls é uma das modernidades consequentes da internet. O troll é descrito como «uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas. O comportamento do troll pode ser encarado como alguém que busca constantemente atrapalhar o discurso racional. O melhor a fazer é ignorá-lo e geralmente ele desaparece.» Só que, o problema que me apeteceu hoje colocar aqui à consideração de quem segue regularmente o que aqui publico, é: e quando o troll não desaparece? Quando ele não se comporta de acordo com as recomendações feitas pelos teóricos da ciência dos fenómenos disfuncionais de redes sociais? Como se perceberá facilmente pela imagem que publico abaixo, o Herdeiro de Aécio tem um troll. É um senhor que insiste em enviar comentários para publicação, comentários esses que eu há muito deixei de publicar e aos quais evidentemente nem sequer respondo. Mas isso não parece ter consequências na sua obsessão. Como se deduzirá pela impressionante imagem abaixo, ainda no mês que findou - ou mais precisamente entre 25 de Agosto e 25 de Setembro - o troll em questão submeteu-me 15 comentários(!) para apreciação, - ao ritmo de dia sim, dia não - comentários esses que foram naturalmente todos rejeitados como acontecera com as centenas - já terão atingido o milhar? - de comentários que os haviam precedido. Normalmente, as regras de convivência social estabelecem que quando alguém é ignorado de uma maneira assim tão sistemática e ostensiva, esse alguém compreende o ostensivo desinteresse do interlocutor e desiste. Mas este troll será dos que não desistem: ainda hoje se aventurou a colocar mais dois comentários, numa inextinguível expectativa, que eu já me atrevo a classificar de disfunção do foro psiquiátrico, tal parece ser a alienação das mais elementares regras do convívio social. Entre os tratamentos que eu já vi propostos para estes comportamentos associais, um deles consistirá em, em vez de o ignorar, expor o troll debaixo dos holofotes. Talvez seja essa a solução para este caso psiquiátrico. (nota: como é óbvio e para não beneficiar o infractor, na imagem abaixo apaguei o conteúdo de todos os comentários; há-os de todo o género, mas a maioria são implicativos)

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