Como sabe qualquer bom assessor de comunicação, a vantagem de tomar a iniciativa numa discussão é a de condicionar o tema que virá a ser discutido. Neste exemplo acima, maldosamente e em vez de se comentar a qualidade do champanhe que se está a provar (francês), preparar-se-ia uma perda de tempo a desmentir o que é óbvio: que o champanhe francês não é uma imitação do champanhe americano. O melhor é atalhar, cerce, o disparate, como o faz a terceira personagem. Mas atingiu-se um ponto em que, em vez disso, há interesse em prolongar a pretensa polémica estúpida para benefício das audiências mediáticas e então põe-se o Bernardo Ferrão a fazer a pergunta no Polígrafo da SIC (abaixo), porque o assunto, ainda assim, pode ser duvidoso para alguns... Ou então noutro Polígrafo qualquer, que o expediente tende a popularizar-se. O teor da maioria das dúvidas que ali são esclarecidas, de tão impertinentes, fazem o maior agnóstico benzer-se: será que terão sido mesmo os franceses a copiar o método champanhês dos americanos?...
Depois de, no século passado, se ter inventado uma alimentação específica para os bebés, neste século XXI acabou de se inventar uma informação adequada aos imbecis...
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