O absurdo disparatado é como a merda da anedota: é identificável à vista, ao olfacto e ao paladar. Por muito que os spin doctors inspirem Fernando Medina a dar uma resposta espirituosa que ecoe nas redes sociais, como se constata mais abaixo, o episódio assemelha-se muito ao desfecho da referida anedota: depois de visto, cheirado e provado, «felizmente ninguém pisou!». As casas estarão desabitadas e pode entrar-se nelas pelo outro lado, mas esta imagem vale por mil palavras e o que Medina não explica é qual é que poderá ser a funcionalidade, depois da obra concluída, de uma porta que está sobrelevada em um metro em relação ao passeio?... Se nenhuma, o que é que lá ficaram as portas a fazer?... Porque é que Medina, só para não perder a face politicamente, precisa de sair em defesa de uma conclusão "às três pancadas" desta obra?...
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