Fique ainda o desejo que os actuais poderes angolanos não roubem tanto nem tão à descarada como os que o antecederam, mas este gesto de trocar um presidente do Tribunal Constitucional que se demitiu em protesto e ruptura, por quem não parece ser mais do que uma mera funcionária de partido (e em política, mesmo nos trópicos e com toda a condescendência tropical, aquilo que parece, é), assemelha-se muito àquele gesto dos que fazem batota com as cartas até quando jogam paciências, sozinhos. É o despotismo dito esclarecido, a que há quem teça umas loas desculpabilizantes por o classificar como esclarecido. Mas o esclarecimento aqui é outro...
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