25 julho 2016

PODE NÃO SER SÓ «MARCELO A FAZER COISAS»: PODEM SER AS COISAS QUE NÃO APANHAMOS MARCELO A FAZER...

O mais importante é o Marcelo a Fazer Coisas mas, falando a sério: há que reconhecer o significado da visita recentemente realizada por François Hollande a Portugal. O atentado de Nice ter-lhe-ia dado excelente pretexto para que a visita não se efectuasse na data em que teve lugar - embora no passivo e nesse mundo em que quase tudo se cinge às aparências, nesse caso se pudessem levantar os fantasmas de interpretações maldosas associando o adiamento a uma certa azia futebolística... Enfim, tendo tido lugar quanto teve, ainda antes do anúncio das sanções, a França com o gesto terá ido ao limite tolerável da dissidência de um fórum onde já se concebeu omnipotente e onde hoje não manda nada. Mas nada a merecer a surpresazinha do destaque que foi dado pela sempre deferente comunicação social portuguesa às caixinhas onde assenta François Hollande para que não apareça nas fotografias tão mais baixo do que o seu homólogo (acima). É impossível olhar para as fotos sem especular se não ali não terá havido marotice de Marcelo... Porque o estranho é a notícia ter emergido. A França de outrora teve presidentes à altura das circunstâncias - de Gaulle tinha 1,93, Pompidou 1,83, Giscard e Chirac 1,89 - mas ultimamente ela tem elegido supremos magistrados um pouco mais curtos. Existindo várias fotografias castiças (como esta abaixo de Sarkozy com Bush), o staff da presidência francesa costumava sabê-las gerir com discrição, até esta sua última visita a Portugal... Marcelo é o único presidente europeu que imaginamos capaz de gozar com um seu homólogo por ser um rodas baixas complexado.

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