Uma coisa posso eu garantir aos cronistas críticos de Barroso e aos leitores: se fosse para levar a sério as crónicas de João Marques de Almeida, o Presidente da República não seria Marcelo Rebelo de Sousa e a actual representação parlamentar do Bloco de Esquerda teria minguado senão mesmo desaparecido (abaixo). Uma das vantagens de escrever num blogue é que eu posso qualificar João Marques de Almeida como um cronista medíocre, simplesmente porque o é, e sem ter qualquer razão oculta de índole política para o criticar. Critico-o porque o merece e as razões estão à vista de todos. Dois anos transcorridos sobre este par de premonições, os critérios de qualidade que levam jornais como o Observador a perpetuar tais prodígios de análise política no seu quadro de cronistas regulares é, para mim, um dos mistérios insondáveis do Universo - ou talvez não, considerando as causas que defendem...
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