Por coincidência ou porque já se havia passado mês e meio depois da vice-presidente Teresa Morais ter dito precisamente o mesmo, Luís Montenegro vem recapitular o essencial da mensagem do PSD institucional - que as próximas eleições autárquicas são para perder; não vale a pena chatear Pedro Passos Coelho por causa disso. O grande problema é que a aplicação destes três paraquedas para amortizar a queda que a direcção do partido já incorporou como inevitável não são compatíveis com o resto do discurso corrente do partido, o que torna a tentativa de fazer passar o conjunto num gesto surrealista. Como alguém que sintetizou as declarações de Luís Montenegro na entrevista que ele deu recentemente à Antena 1, a compatibilização de umas coisas com outras descamba mais ou menos nisto:
Pelos vistos no PSD e para responder à pergunta final, admite-se publicamente que sim, nem que seja para preservar Passos Coelho. A entrevista só não se equipara a um daqueles gags dos Monty Phyton porque é demasiado extenso e porque tanto Maria Flôr Pedroso como Luís Montenegro são demasiado bisonhos para os papéis. Neste caso, podemos dizer que se trata, literalmente, de um erro de casting...
ET - Aceitam-se apostas sobre a identidade do protagonista do PSD que, daqui por 45 dias, em meados de Agosto, virá recordar mais uma vez que o resultado das autárquicas não deverá ter implicações na liderança de Passos Coelho. Tem que ser alguém que não esteja de férias...
ET - Aceitam-se apostas sobre a identidade do protagonista do PSD que, daqui por 45 dias, em meados de Agosto, virá recordar mais uma vez que o resultado das autárquicas não deverá ter implicações na liderança de Passos Coelho. Tem que ser alguém que não esteja de férias...
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