Charlie Chaplin (1889-1977) não viveu para viver estes tempos ainda mais modernos do que os que o haviam originalmente inspirado a realizar o filme homónimo. Mas, oitenta anos depois, parece-me que estamos em nova época em que Chaplin já mereceria um herdeiro que leve a sua crítica mordaz um pouco mais além, porque as diatribes comportamentais parecem superar-se.
Após a incorporação da insolência dos toques de telemóvel em pleno concerto de música (repare-se no vídeo acima e como o artista parodia a insolência, ridicularizando o proprietário do telemóvel), temos agora um modelo de conferências de imprensa pós-moderno, em que a atenção de um dos jornalistas se dispersa entre o comunicado que está a ser lido pelo porta-voz... e o pokemon go.
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