02 outubro 2015

«REAL POWER»


O pretexto próximo foi mais um desequilibrado que, nos Estados Unidos (where else?) se passou e matou a tiro mais um punhado de desgraçados, desta vez numa universidade do Oregon. Por muita encenação que consigamos – e conseguimos – descortinar por detrás da indignação de Barack Obama, é uma lição que devemos interiorizar do que são os limites do Poder ver como o presidente dos Estados Unidos, supostamente a pessoa mais poderosa do planeta, é capaz de demonstrar toda esta frustração pela sua incapacidade, depois de seis anos e meio a ocupar aquele cargo, em promover legislação eficaz contra o porte de armas, decisão que ele convictamente pensa que é uma boa medida para, e que tem a aprovação da maioria d,o povo que o elegeu.
 
Um excelente aperitivo para uma pergunta incómoda a respeito das eleições portuguesas que terão lugar no próximo Domingo: até onde nos permitem escolher e decidir do nosso futuro?... Onde estão as opções políticas escondidas por detrás dos desabafos de Ângelo Correia e de Manuela Ferreira Leite? Ou, pelo contrário, o que separa substantivamente em relação ao futuro de Portugal na Europa, Paulo Rangel de Francisco Assis, se são ambos federalistas?

3 comentários:

  1. Obama (Obomba) não é a pessoa mais poderosa do planeta...
    http://www.forbes.com/powerful-people/
    E mesmo o 2º lugar... Fica-lhe inapropriado...

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    1. Eu escrevi "supostamente a pessoa mais poderosa do planeta"

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  2. Supostamente advérbio: de modo suposto

    Suposto adjectivo: Hipotético, conjecturado, fictício.

    E nem mesmo supostamente a revista Forbes pode ser considerada fonte fidedigna de classificação da importância relativa das grandes figuras mundiais.

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