Acredito que a notícia não tenha o espaço que mereça dada a situação política. Mas também é possível que Pires de Lima e Sérgio Monteiro se estejam a fazer pequeninos e esquecidos, a arrumar as secretárias (quiçá a mandar tirar uns milhares de fotocópias se se inspirarem em Paulo Portas...), nesta arrastada fase de transição do actual para o próximo executivo. O problema é que o problema da TAP parece subsistir, mesmo que aqueles dois lavem agora dali as suas mãos, mesmo depois da empresa privatizada, esquecidas as surpresas e os apelos dos tempos militantes (abaixo), agora já sem compadecimento pelos calendários políticos. Os bancos não parecem convencidos com os novos donos da TAP.
Se o argumento fosse esgrimido por aqueles a quem é neste caso destinado, rematar-se-ia a argumentação com um: é a realidade, estúpidos! Mas a realidade nestes contextos sólidos é uma frase e tem a volubilidade da mudança das opiniões sobre Jorge Jesus entre a temporada futebolística de 2014/15 e a de 2015/16, quando passou do Benfica para o Sporting. Mais séria e sobriamente, estas notícias são pontos a favor de quem considera que a privatização da TAP, entre outras, foi uma estupidez precipitada. E Portugal deve ufanar-se da duvidosa reputação de ser o país onde, em 40 anos, se passou das nacionalizações despropositadas do gonçalvismo (caso das cervejeiras) para privatizações com falta de siso e de oportunidade equivalentes. E, com sentido histórico, José Manuel Fernandes (com outros) esteve na vanguarda das duas!
Se o argumento fosse esgrimido por aqueles a quem é neste caso destinado, rematar-se-ia a argumentação com um: é a realidade, estúpidos! Mas a realidade nestes contextos sólidos é uma frase e tem a volubilidade da mudança das opiniões sobre Jorge Jesus entre a temporada futebolística de 2014/15 e a de 2015/16, quando passou do Benfica para o Sporting. Mais séria e sobriamente, estas notícias são pontos a favor de quem considera que a privatização da TAP, entre outras, foi uma estupidez precipitada. E Portugal deve ufanar-se da duvidosa reputação de ser o país onde, em 40 anos, se passou das nacionalizações despropositadas do gonçalvismo (caso das cervejeiras) para privatizações com falta de siso e de oportunidade equivalentes. E, com sentido histórico, José Manuel Fernandes (com outros) esteve na vanguarda das duas!
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