A expressão parece ter sido recuperada para o coloquialismo político por Marcelo Rebelo de Sousa na noite eleitoral. Com a carga negativa de ser negativa. E a partir de então tenho-a escutado repetida por aí, associada à restante argumentação que nega aos deputados comunistas e bloquistas o estatuto de filhos de Deus e de poderem apoiar executivos. Ora o que eu queria lembrar é que as coligações negativas tiveram o seu lugar importante na História, caso desta retratada acima. Os Aliados da 2ª Guerra Mundial foram uma colossal coligação negativa. Muito pouco os reunia a não ser o desejo de derrotarem a Alemanha de Adolf Hitler. E nesse sentido, esta coligação negativa que agora se pode vir a formar, acaba por ser um reconhecimento implícito ao sucesso do programa liberalizante de Pedro Passos Coelho.
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