Quando se lêem estas coisas plantadas e que ressoam em estéreo, como se se tratassem das vozes de um grupo coral, o ridículo do suporte faz-nos por vezes esquecer o ridículo do conteúdo. Pergunta-se: QUEM é que ataca o que António Costa defende? Há mesmo alguém que o faça? Não parece isto tudo mais um expediente para mudar de conversa e evitar confessar de quem é a responsabilidade da «bronca da bolha»? Uma «bronca» tanto mais bronca, se considerada a retirada posterior de Portugal da «lista verde» dos britânicos? Há alturas em que os políticos deviam descalçar os sapatos e andar em meias pela casa, para que a opinião pública não dê por eles. Esta é uma óptima altura para que António Costa se fizesse esquecido. E contudo, existem estes gabinetes, e os génios de comunicação que os guarnecem, que desconhecem o valor de não fazer a ponta de um corno para que não façam merda.
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