Um dos segredos de polichinelo a respeito da detonação da primeira bomba atómica é que as fotografias que foram recolhidas da nuvem que então se formou sobre Hiroxima são muito desapontadoras. Conclusão: para que os artigos a propósito fiquem mais apelativos é muito frequente ilustrá-los recorrendo a outras nuvem mais bonitas, com o formato de cogumelo mais acentuado. E o rigor noticioso submete-se ao imperativo da atractividade da notícia. Recorrente também é redescobrir a malandrice. Hoje foi no jornal francês Le Monde (acima), citando um jornalista alemão, que terá assim redescoberto a pólvora. Mas não me foi preciso procurar muito para encontrar a mesma descoberta já há quatro anos no The New York Times (abaixo). Não fui procurar mais para trás. Que é que se pode dizer?... Estamos em Agosto.
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