A Renânia era, a grosso traço, o conjunto de territórios que ficava para ocidente do rio Reno (acima), onde a Alemanha fora obrigada a não manter qualquer guarnição militar, de acordo com os Tratados que haviam sido firmados depois da Primeira Guerra Mundial. A sua violação poderia ter sido mal acolhida pelas potências vencedoras (França, Reino Unido e Itália), nomeadamente pelos vizinhos franceses, e, sabe-se hoje, o plano da operações dos alemães incluía a contingência da retirada no caso da reacção daqueles ser hostil, consubstanciada na invasão do território alemão.
Caso isso tivesse acontecido, teria sido uma forma simples de intimidar Hitler, jogando o seu próprio jogo e desacreditando-o ainda na fase inicial das movimentações que o fariam redesenhar o mapa da Europa nos anos subsequentes. Mas, como diz o ditado popular, adivinhar faz falta, e os serviços de informações ocidentais estavam completamente às escuras sobre as forças, fraquezas e intenções dos dirigentes alemães. A ocasião vai ser a primeira de uma série delas, todas ilustradas por fotografias de populações entusiásticas dispensando um acolhimento caloroso às tropas invasoras (veja-se aqui).
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