Comprovada a incompetência dos respectivos ministérios, os ministros do Interior e da Justiça da Bélgica demitiram-se. É a norma de conduta que se espera nestas circunstâncias, tradição política essa que parece demorar a implantar-se em Portugal - recordem-se os exemplos recentes naquelas mesmas pastas (e transversais ao espectro político) de Rui Pereira na Administração Interna e de Paula Teixeira da Cruz na Justiça . A esta última, a par da sua incapacidade de se responsabilizar pelas consequências das suas decisões, reconheça-se ao menos a discrição mediática como se tem conduzido depois de ter abandonado o governo, mas o primeiro, talvez por considerar que a sua argolada política já terá prescrito, passeia-se lampeiro pela CMTV, especialista no tema da ocasião (abaixo), esta semana o terrorismo, precisamente aquele que provocou a demissão dos seus homólogos belgas. Uma coincidência mais do que infeliz (e que nos devia incomodar...). Mas, por falar de prestações televisivas e de Rui Pereira, será que o actual presidente da República ainda mantêm a opinião que lhe ouvimos à época quando falava dominicalmente na TVI? - Rebelo de Sousa defende demissão de Rui Pereira
Sem comentários:
Enviar um comentário