Sem a datação do cartaz acima e sem que o observador saiba russo, torna-se-lhe difícil decidir qual é a sua finalidade: se é mais um dos inúmeros e entusiásticos endossos à figura de Estaline (até 1953), se pode ser uma condenação ao culto da sua pessoa, corrente a partir do XX Congresso do PCUS em 1953. Na verdade é uma destas últimas, a legenda é um apelo para que não se deixe que a situação se repita, mas o potencial equívoco da mensagem gráfica numa tradição gráfica comunista em que a distinção maniqueísta entre os agentes do bem e os do mal nunca se presta a hesitações, pode ser levado à conta de um indício evidente do desconforto gerado por este mal acolhido revisionismo do passado.
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