Concebidas para terem acontecido num Oeste norte-americano burlesco, estas peripécias parecem assemelhar-se estranhamente ao ataque dos paraquedistas ao RAL 1 em 11 de Março de 1975, sobretudo pelo papel crucial da comunicação social no estabelecimento de contactos construtivos entre sitiantes e sitiados, contactos onde o assaltante ainda tenta intimidar o oponente, mesmo depois de se perceber que não dispõe de meios adequados - poder de fogo - para concretizar a ameaça. Deixo no último desenho uma discreta e singela homenagem a Adelino Gomes, o jornalista que estava lá por acaso e que consegue arrancar do episódio uma narrativa ainda com seriedade revolucionária.
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